No dia 30 de agosto, é comemorado
o dia nacional de conscientização sobre a esclerose múltipla.
Geralda ferraz, Bruna Porto e Divina Jordão conversarm com a médica Dra. Denise Sisteroli Diniz, Coordenadora do CRIEM - Centro de Referencia
e Investigação em Esclerose Múltipla do HC /GO -Drª Andréia Costa Ribeiro Mendonça, Neuropsicóloga e mestranda em ciências da Saúde/ UFG com a Chica, repórter
fotógráfica e portadora da doença.
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Drª Andréia, Drª Denise, Geralda, Chica |
30 DE AGOSTO DIA
NACIONAL DE CONSCIENTIZACAO SOBRE A ESCLEROSE MULTIPLA
Seminário: Conhecendo a Esclerose Múltipla
Data: 30/08 Horário: 19h00 Local: Auditório da Faculdade
Estacio de Sá
Rua 67-A (Próximo a Rodoviária)
PALESTRANTE:
Dra. Claudia Cristina Ferreira
Vasconcelos
Graduada em medicina e pós-graduada em Neurologia pela Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO, Membro titular da Academia
Brasileira de Neurologia, Mestre em Neurologia pela Universidade Federal
Fluminense e Doutora em Neurologia pela
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO. Há 10 anos participa
do grupo de pesquisa em Doenças desmielinizantes do Hospital da Lagoa, Rio de
Janeiro, contribuindo com o estudo sobre as formas progressivas da esclerose múltipla.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Coordenadora do CRIEM
- Centro de Referencia e Investigação em Esclerose Múltipla do HC /GO Dra.
Denise Sisteroli Diniz - telefone: 82784512
Dra. Denise Siteroli Diniz, graduada em Medicina pela
Universidade Federal de Goiás (1983) e Doutorado Ciências da Saúde pela
Universidade Federal de Goiás (2011). Atualmente é professor adjunto da
Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase
em Neurologia e Neurofisiologia, atuando principalmente nos seguintes temas:
doenças autoimunes, esclerose múltipla, demências, alterações cognitivas,
doença de Parkson e epilepsia.
Dra.
Taysa Alexandrino Gonçalves Jubé André Ribeiro, graduada Em medicina pela
Universidade Federal de Goiás
Dra. Andreia Costa Ribeiro Mendonca, Neuropsicóloga e
mestranda em Ciencias da Saúde/UFG
Dra. Elizabethe Ferreira Guimaraes Zenha, Neuropsicologa
e especialista em Psicodrama.
Dra. Claudia C. Guita Cordeiro, Terapeuta, especialista
em Gestalt, terapia multifocal, MDR e Brainspoting.
ESCLEROSE MULTIPLA NO BRASIL E NO
MUNDO
30 de agosto é o Dia Nacional de
Conscientização sobre EM esclerose múltipla, uma doença crônica grave. Vejamos
alguns dados:Em 2006 o SUS realizou 2.328 assistências decorrentes à Esclerose
múltipla.
Esclerose Múltipla é uma doença
imprevisível. As pessoas portadoras desta enfermidade vivem em média 25 anos
com este processo desmielinizante. São afetadas por esta enfermidade
principalmente as mulheres (estatística é de 2/1).
Existem agora dois milhões de
portadores de esclerose múltipla no mundo. E este número está aumentando. A
dificuldade de registro de todas as pessoas com o diagnóstico de
desmielinização por esclerose múltipla é muito grande. No Brasil os dados
sugerem que a incidência é de 4,4 casos por 100 mil habitantes, dado que
permite estimar um número de mais de 70 mil portadores de esclerose múltipla
(IBGE: a população no Brasil é neste momento de mais de 176 milhões de pessoas).
Nos Estados Unidos, de 350 mil a 500 mil pessoas são portadoras de E.M. Na
Espanha, há 50 a 100 mil pessoas afetadas. No México, de 12 a 100 mil enfermos
de esclerose múltipla. Na Argentina, de 50 a 100 mil pessoas.
A demora no diagnóstico faz com que milhares de portadores não recebam tratamento adequado. Na maioria dos portadores, a doença provoca uma série de surtos, crises com sintomas intensos ou discretos que podem durar de um dia a oito semanas. A recuperação pode ser parcial ou completa, sem deixar seqüelas no paciente.
A demora no diagnóstico faz com que milhares de portadores não recebam tratamento adequado. Na maioria dos portadores, a doença provoca uma série de surtos, crises com sintomas intensos ou discretos que podem durar de um dia a oito semanas. A recuperação pode ser parcial ou completa, sem deixar seqüelas no paciente.
Eu sou portadora de esclerose
múltipla com diagnóstico de 2007. Eu era repórter fotográfica e desde então
minha vida se transformou na mais absoluta guerra diária contra a progressão da
doença e efeitos colaterais da medicação. Além da luta contra a doença existe a
luta judicial. Quando se trata dos direitos já previstos em Lei, é preciso
recorrer a Justiça para que estes sejam de fato respeitados.
A EM esclerose múltipla é uma ferida não exposta, ela destrói até a
nossa alma. Cada ser se comporta de uma maneira, pois cada organismo reage a
doença de maneira diversa. Gostaria que você Paulo nos ajudasse com
um mesa de entrevista em seu programa incluindo paciente e médicos do CRIEM/HC,
para que pudéssemos dizer o que passa um portador de esclerose múltipla doença
e que a sociedade tome consciência de como lidar com o paciente.
Chica
3218.4087/9963.2608/
8142.7005
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