agosto 19, 2013

Esclerose Múltipla



No dia 30 de agosto, é comemorado o dia nacional de conscientização sobre a esclerose múltipla. 
Geralda ferraz, Bruna Porto e Divina Jordão conversarm com a médica Dra. Denise Sisteroli Diniz, Coordenadora do CRIEM - Centro de Referencia e Investigação em Esclerose Múltipla do HC /GO -Drª Andréia Costa Ribeiro Mendonça, Neuropsicóloga e mestranda em ciências da Saúde/ UFG  com a Chica, repórter fotógráfica e portadora da doença.



Drª Andréia, Drª Denise, Geralda, Chica



30 DE AGOSTO DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZACAO SOBRE A ESCLEROSE MULTIPLA
 Seminário: Conhecendo a Esclerose Múltipla
Data: 30/08  Horário: 19h00 Local: Auditório da Faculdade Estacio de Sá
Rua 67-A (Próximo a Rodoviária)

PALESTRANTE:
Dra.  Claudia Cristina Ferreira Vasconcelos
Graduada em medicina e pós-graduada em Neurologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO, Membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, Mestre em Neurologia pela Universidade Federal Fluminense e  Doutora em Neurologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO. Há 10 anos participa do grupo de pesquisa em Doenças desmielinizantes do Hospital da Lagoa, Rio de Janeiro, contribuindo com o estudo sobre as formas progressivas da esclerose múltipla.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Coordenadora do CRIEM - Centro de Referencia e Investigação em Esclerose Múltipla do HC /GO Dra. Denise Sisteroli Diniz - telefone: 82784512

Dra. Denise Siteroli Diniz, graduada em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (1983) e Doutorado Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (2011). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Neurologia e Neurofisiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: doenças autoimunes, esclerose múltipla, demências, alterações cognitivas, doença de Parkson e epilepsia.
Dra. Taysa Alexandrino Gonçalves Jubé André Ribeiro, graduada  Em medicina pela Universidade Federal de Goiás
Dra. Andreia Costa Ribeiro Mendonca, Neuropsicóloga e mestranda em Ciencias da Saúde/UFG
Dra. Elizabethe Ferreira Guimaraes Zenha, Neuropsicologa e especialista em Psicodrama.
Dra. Claudia C. Guita Cordeiro, Terapeuta, especialista em Gestalt, terapia multifocal, MDR e Brainspoting.

ESCLEROSE MULTIPLA NO BRASIL E NO MUNDO
30 de agosto é o Dia Nacional de Conscientização sobre EM esclerose múltipla, uma doença crônica grave. Vejamos alguns dados:Em 2006 o SUS realizou 2.328 assistências decorrentes à Esclerose múltipla.
Esclerose Múltipla é uma doença imprevisível. As pessoas portadoras desta enfermidade vivem em média 25 anos com este processo desmielinizante. São afetadas por esta enfermidade principalmente as mulheres (estatística é de 2/1).
Existem agora dois milhões de portadores de esclerose múltipla no mundo. E este número está aumentando. A dificuldade de registro de todas as pessoas com o diagnóstico de desmielinização por esclerose múltipla é muito grande. No Brasil os dados sugerem que a incidência é de 4,4 casos por 100 mil habitantes, dado que permite estimar um número de mais de 70 mil portadores de esclerose múltipla (IBGE: a população no Brasil é neste momento de mais de 176 milhões de pessoas). Nos Estados Unidos, de 350 mil a 500 mil pessoas são portadoras de E.M. Na Espanha, há 50 a 100 mil pessoas afetadas. No México, de 12 a 100 mil enfermos de esclerose múltipla. Na Argentina, de 50 a 100 mil pessoas.
A demora no diagnóstico  faz com que milhares de portadores não recebam tratamento adequado.  Na maioria dos portadores, a doença provoca uma série de surtos, crises com sintomas intensos ou discretos que podem durar de um dia a oito semanas. A recuperação pode ser parcial ou completa, sem deixar seqüelas no paciente.
Eu sou portadora de esclerose múltipla com diagnóstico de 2007. Eu era repórter fotográfica e desde então minha vida se transformou na mais absoluta guerra diária contra a progressão da doença e efeitos colaterais da medicação. Além da luta contra a doença existe a luta judicial. Quando se trata dos direitos já previstos em Lei, é preciso recorrer a Justiça para que estes sejam de fato respeitados.
A EM esclerose múltipla é uma ferida não exposta, ela destrói até a nossa alma. Cada ser se comporta de uma maneira, pois cada organismo reage a doença de maneira diversa.  Gostaria que você Paulo nos ajudasse com um mesa de entrevista em seu programa incluindo paciente e médicos do CRIEM/HC, para que pudéssemos dizer o que passa um portador de esclerose múltipla doença e que a sociedade tome consciência de como lidar com o paciente. 
Chica
3218.4087/9963.2608/ 8142.7005

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